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03 fevereiro 2019

Pink lady

Passava já das 9 horas da manhã e a cidade ainda dormia. Talvez por causa do frio intenso, o que não me impediu de ir até à barragem de Vila Pouca, onde havia cogumelos, mas estavam congelados. Valeram-me estes, quase todos apanhados ontem. Os que o não foram, já contam uma semana na minha cesta. Estas flores são das primeiras a desabrochar na cidade. Há muitas nos jardins privados e dão muita alegria a Fevereiro. Em Inglês tem o nome comum “pink lady”, que me parece bem achado, pela cor e pela elegância. Aqui gostei de as ver casadas com o veludo do musgo, exuberante nestes primeiros dias depois da chuva.

02 fevereiro 2019

Destroços

Depois do afastamento da natureza forçado por Helena, hoje, apesar da escassa disponibilidade, foi um fartote. Queria aproveitar o que o vento atirou ao chão: galhos, líquenes, cascas de árvore, pinhas, camélias. As flores ficam prometidas para publicações posteriores. Para já, sai esta composição de destroços, que aqui acolitam os cogumelos.

Pouca neve

A neve no Marão é pouca, mas basta para provar os prazeres visuais e tácteis que lhe são reconhecidos pelos apreciadores, pelo que posso adivinhar o passatempo dos habitantes da cidade, hoje de tarde.

A composição é modesta, mas foi o que pude arranjar.

01 fevereiro 2019

Helena

Obrigada a ficar em casa pelas birras de Helena, tenho recorrido às colecções de materiais que guardo em frascos, caixas, jarras, bandejas, cascas de árvore. Desta vez, usei os fungos que encontrei no ano passado num bosque tenebroso e umas sementes colhidas na semana passada no Douro.

26 janeiro 2019

Dona Sancha

Encontrei estes cogumelos em dois troncos onde no ano passado fiz várias composições com exemplares desta espécie levados doutro sítio. Senti-me, com razão ou sem ela, povoadora, assim uma espécie de D. Sancho do reino micológico. Ou como diz, com dupla propriedade, um amigo dado ao trocadilho, uma Dona Sancha.

25 janeiro 2019

Filigrana

Encontrei estas folhas de cardo nuns ramos caídos num recanto de uma praia visitada há uma semana, mais dia, menos dia. Achei interessante que meses de chuva, vento, calor e frio as tenham deixado com este aspecto de renda delicada. Não me canso de as usar em composições nem de olhar para tão extraordinária filigrana natural.

22 janeiro 2019

Folhas vermelhas em Janeiro

Dar folhas vermelhas na segunda quinzena de Janeiro não é para qualquer árvore. É para uma que há no Parque Termal das Pedras Salgadas, cujo nome, lamentavelmente, desconheço. Fiz esta composição com o sol já bem baixo, mas não podia desperdiçar dádivas tão coloridas e variadas.

21 janeiro 2019

Moldura de fungos

Nunca tinha pensado fazer uma moldura de fungos até que me apareceram estas tiras de Lenzites betulina, ontem na Mata do Bussaco (optei por esta grafia possível, porque assim não corro o risco de ver a palavra descedilhada por idiossincrasias internéticas). Um destes dias faço outra para pôr lá o meu retrato. Se não estragar o conjunto, mostro aqui o resultado. Se ficar mal, substituo a facha por umas ervinhas, flores ou cogumelos, que esses têm figura mais garantida.

19 janeiro 2019

What else?

Chuva boa, lugar bonito, poucos fungos, muitas folhas coloridas, boa companhia. What else?

17 janeiro 2019

Dádivas

Não é todos os anos que se vive um Inverno com dádivas tão coloridas e fresquinhas como as que esta composição testemunha. Temos muita sorte. Aproveitemo-la. Por mim, aproveito para a dedicar à entusiasta e recente companheira das andanças compositivas, Marisa Azevedo, que hoje festeja o seu aniversário.

15 janeiro 2019

Cardo seco dévoré

Sobre uma rocha coberta de limos e algas, numa das minhas praias portuguesas preferidas, dispus 3 rússulas secas, 1 tira de Lenzites betulina, 3 ouriços achados numa praia próxima, habitualmente com muitos mais do que desta vez. Debruei a “assemblage” com uma renda “devorée” de folhas de cardo marinho feita pelos temporais, provavelmente, com a ajuda de algum ser vivo. Trouxe vários, que vou usar até cobrejar.

14 janeiro 2019

Terra de fungos

Pelos posts e comentários dos maluquinhos dos cogumelos que sigo radicados pelo mundo fora, vejo que a nossa região é mesmo especial no que toca a variedade e quantidade de fungos ao longo do ano. Os do norte da Europa e da América já andam a queixar-se do fim dos cogumelos desde Novembro e consideraram-se sortudos quando encontraram alguma coisa em Dezembro. Aqui, vamos no meio de Janeiro e é a fartura que se vê nesta composição, apesar do tempo ir seco. Vamos ver o que a chuva anunciada para o fim desta semana nos trará. Sim, eis o que um ano de olho micofílico me ensinou: em Trás-os-Montes só não há fungos quando não chove durante dois meses. E mesmo nesse caso, perto dos rios...

13 janeiro 2019

Maravilhas

Numa tarde de sol glorioso, do mês mais frio, encontrar um pedaço de chão atapetado de flores e frutos da mesma árvore e ter ainda cogumelos q. b. na cesta é um conjunto de maravilhas que juntas «se acham raramente».

11 janeiro 2019

Opostos

No Instagram publiquei esta fotografia ao contrário. Como foi feita no chão e a olhei de todos os lados, não me parece invertida esta orientação. Fi-la na Galiza, onde estava um frio de rachar pedras, embora houvesse estas florinhas delicadas. Mas não foi apenas nelas que vislumbrei a Primavera; foi também no sol brilhante e na alegria dos pássaros. Um dia de sol em pleno Inverno é um tal presente divino aos seres mortais...